segunda-feira, 7 de outubro de 2013

III ENCONTRO DE CASAIS A NOSSA HISTÓRIA



NO DIA 28 DE SETEMBRO TIVEMOS NOSSO III ENCONTRO DE CASAIS ONDE O TEMA FOI A NOSSA HISTÓRIA, TAMBÉM COMEMORAMOS NOSSO 28º ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO. 

A nossa história

O desafio de escrever uma história de amor que vale a pena ser contada pelos filhos…

Introdução.

Um escritor sempre teve como seus instrumentos de trabalho, caneta, papel, máquina de datilografia e hoje notibook, e principalmente uma mente pensante. Daí surgia histórias diversas. Mas uma forma de escrever uma bela história sem precisar de instrumentos como os acima citados, é a história de duas vidas que entrelaçam em amor para uma nova vida em comunhão compromisso, afeição companheirismo, cumplicidade e respeito e mútuo. É a história de uma vida a dois promovida pelo matrimônio, É “A NOSSA HISTÓRIA”. a bíblia diz: “Venerado seja entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula... Hb 13:4.

O casamento é um edifício que deve ser reconstruído todos os dias.

“Põe-me como selo sobre o teu coração, e como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”. (Cantares de Salomão 8.6,7)

Quem se casa decide escrever uma história de amor a dois.

Todos nós aqui começamos a escrever uma história. O grande desafio está em escrever uma história que seja digna de ser contada e, depois disso, que nossos filhos e netos tenham orgulho em poder recontá-la. Por isso, não basta compor uma história; é preciso compor uma história que seja digna de ser compartilhada, de ser contada pela geração seguinte.

A história de amor que minha esposa e eu estamos escrevendo já conta que nasceram seis filhos, e ainda temos a esperança entrar em nossa história mais personagens como “os netinhos”.

Nós não podemos ser negligentes no fazer esse trabalho, pois precisamos escrever uma história a qual nossos filhos terão orgulho de compartilhar com outras pessoas no futuro. Será que a nossa história será digna mesmo de ser contada pelos nossos filhos. Lembrando que a nossa história deve ser modelo para que eles contem as deles. Para se ter uma boa história precisamos levar em conta alguns conceitos nos casamento.

I - O casamento do ponto de vista cristão?

* É uma relação amorosa entre um homem e uma mulher que, sob orientação e direção de Deus, manifestam publicamente o desejo de pertencerem um ao outro até que a morte os separe (Rm 7:3).

* O casamento não é uma invenção cristã. Ele vem desde muito tempo antes do cristianismo existir. O casamento originou-se na mente e no coração de Deus como a primeira instituição para ser realizada entre os seres humanos. Sua ordem foi estabelecida no paraíso (Gn 2:18).

* O casamento precisa ser orientado pela perspectiva de quem o criou, Deus. Precisamos pensar no casamento a partir de sua perspectiva original. Em Gênesis 2.22, lemos: “Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele”.

* Casamento é um relacionamento pactual entre dois cônjuges e Deus. Deus, marido e esposa formam um pacto como um cordão de três dobras. Por isso esse pacto tem uma essência sagrada, pois Deus foi testemunha na sua realização.

Deus foi idealizador testemunha na celebração desse pacto que aconteceu em resposta à própria determinação divina, a fim de preservar a raça humana. Essa é uma das claras finalidades do casamento: a preservação da raça. Não é a única, mas é uma das finalidades fundamentais. Esse é um dos motivos pelos quais aprendemos na Palavra de Deus que um homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, promovendo a partir dalí inicio de uma história que irá ficar para os seus. E é isso o que promovemos por meio do pacto instituído pelo Senhor, quando casamos começamos a nossa própria história.

II – Devemos entender o caráter santo do casamento

“Venerado seja entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.”(Hb 13:4).

* Reconhecendo a soberania de Deus como criador.

O testemunho de Deus na celebração do casamento – traz um peso de sacralidade.

* O casamento é uma instituição sagrada porque é realizado tendo o Senhor por testemunha, porém, mesmo que o casamento não seja do agrado de Deus, mesmo assim ele é testemunha para juízo dos dois, e ao mesmo tempo, como uma das partes que integram a aliança.

* Sendo o Senhor um Deus santo, é natural que esse caráter seja transferido para o casamento. E a sacralidade no casamento, ou seja, o seu aspecto íntimo, o leito sem mácula, aquele ambiente privado, separado das misturas propostas hoje em dia, precisa ser recuperada por que toda história feliz precisa de elementos felizes.

Há muitas histórias sendo escritas. Lamentavelmente, nem todas terão um final feliz. Há histórias de todo tipo, mas o nosso interesse deve ser na melhor história. Por isso, devemos dar atenção à presença de Deus no casamento.

III - Devemos entender o casamento como um pacto ou uma aliança. Gn 2.24,25.

* Tudo em comum

O casamento é como uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos. O casamento é pacto estabelecido por Deus e perante Deus, portanto, não tem fim e só pode ser encerrado com a morte de uma das partes. Um pacto, de acordo com a Bíblia, pode ser entendido como uma aliança. Por isso Paulo escreve em 1Corintios 7.3: A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor. Vamos, portanto, entender as características do casamento na perspectiva correta: a perspectiva de Deus e da Bíblia.

* Implicações do casamento como sendo um pacto?

Os pactos englobam direitos e deveres, benefícios e responsabilidades. Os pactos feitos nos tempos bíblicos − e que dão suporte para muitas instituições encontradas na Bíblia como, por exemplo, o casamento – comportam as seguintes cláusulas.

* Todo pacto tem a proteção da lei.

O casamento é um pacto legal em duas instâncias: a divina e a humana.

1. Da perspectiva Divina. Deus, através da sua Palavra, esboçou as leis para reger o casamento dentro da instância divina. Há várias diretrizes:

* Hà uma deixa do homem, (Gn 2.24).

* Há um comprometimento da mulher. (1Co 7.34)

* Hà uma submissão por parte da mulher (Ef 5.22-24)

* Há uma liderança amorosa honrosa (Ef 5.25-27)

Da perspectiva de Deus, essas são algumas leis que garantem o bom funcionamento, o respeito mútuo e a liberdade daqueles que estão empenhados na composição e manutenção de um casamento, de uma história de amor.

2. Da perspectiva humana, o Estado também estabeleceu leis que dão segurança ao homem, à mulher e até mesmo aos filhos.

* Um contrato - casamento civil,

* o casal deve optar sobre o regime de bens

* Mudança de sobrenome que a esposa adotará ou o homem.

Da perspectiva humana Isso tudo é amparado por lei com a finalidade de garantir à instituição do casamento o seu bom funcionamento, firmando os direitos e os deveres das partes envolvidas. O casamento no ambiente divino não é um contrato conforme é no âmbito humano e civil. O casamento na presença de Deus é um pacto, uma aliança.

* Todo pacto tem responsabilidade social.

* O casamento é um símbolo social, uma função de responsabilidade.

O aspecto público do casamento é percebido, por exemplo, na cerimônia. São convocados os familiares dos noivos, os amigos, as testemunhas, a autoridade civil e a autoridade espiritual. Essa reunião é realizada com a finalidade de informar publicamente a disposição dos noivos em formar uma nova família. Eles se amam e estão dizendo isso em público: “Vamos nos pactuar em casamento e constituir uma família”.

Agora eles não serão mais vistos separadamente nos ambientes sociais, nas festas, nos cultos – eles se tornaram uma só carne. Não estarão mais à disposição para os amigos, se considerarmos as saídas só entre homens ou só entre amigas. Há diversas implicações envolvidas no casamento no que diz respeito ao seu caráter social. Os solteiros são privados de algumas atividades, e vice-versa. Até mesmo no futebol há a conhecida brincadeira de jogar “casados contra solteiros”. Os casados não jogam no time dos solteiros.

Quando preenchemos um cadastro, numa empresa ou no comércio, devemos indicar se somos casados ou solteiros. Isso tem uma razão de ser para o analista de crédito; a pergunta não está ali por um acaso. Uma pessoa casada tem, portanto, sua representação e responsabilidade, tem o status social diferente da pessoa solteira.

* O casamento reúne forças e créditos antes separados

Os antigos pactos tribais eram celebrados entre comunidades diferentes. Nos tempos de Abraão, por exemplo, quando um líder tribal celebrava um pacto com outro chefe ou líder tribal, eles se consideravam unidos para sempre. Esses pactos colocavam as forças, os guerreiros, as riquezas, os bens de um líder à disposição do outro líder.

As alianças ou pactos eram celebrados entre famílias, tribos, etnias e comunidades com a finalidade de fortalecerem-se mutuamente. Elas melhoravam a condição de vida e ampliavam os recursos que as partes anteriormente separadas não poderiam usufruir. Com isso, cada comunidade ou família poderia avançar nas conquistas, estender seus domínios a outros territórios e, no dia da adversidade, elas teriam à sua disposição a aliança com um exército mais numeroso que o seu, o que por si já era um fator inibidor: ora, se o inimigo sabe que eu tenho aliança com outro exército mais forte que o meu, ele pensará duas vezes antes de atacar-me. O próprio Jesus falou isso (Lucas 14.31,32)

Semelhantemente, o casamento reúne as forças e recursos de um homem e de uma mulher, ampliando os benefícios e meios colocados à disposição de ambos. Sua força será maior com a realização de um bom casamento. Seus recursos serão ampliados. O afeto e o cuidado serão maiores. O amor existente será duplicado. Se você já ama a si mesmo, haverá outra pessoa que também o amará; se você tem um coração amoroso, poderá expressar esse amor a outra pessoa.

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