quinta-feira, 27 de setembro de 2012

UM AMOR DE 32 ANOS





Um amor de 32 anos
A 32 anos eu conheci uma menina, ela tinha 13 anos. Até então eu não sabia o que era paixão e muitos menos amor. Imaginava eu que aquele flerte não duraria, porém em pouco tempo me vi acorrentado pelas garras da paixão. E quanto mais me sentia agarrado não fazia nada para ser liberto. Suas garras eram amorosas, delicadas, sensível e totalmente avassaladoras.  Não podia pedir socorro, pois me sentia emudecido pela beleza dessa paixão. À  principio foram dois anos de “Alice no país das maravilhas” e como todo amor sofre agressões adversas, esse amor não era diferente. Infelizmente depois de dois anos fomos impedidos de ficar juntos, mas como o amor não tem o pare, continuamos nos amando à distancia. O tempo foi passando, até que o amor venceu. Nos casamos e tivemos 6 belos filhos, que autenticaram a nossa união. No nosso terceiro filho (filha) aconteceu algo que completou a nossa felicidade. Cristo entrou em nossa vida. Foi o inicio de uma nova vida, foi daí que começamos a entender o que é o verdadeiro amor. Deus, mesmo na situação de pecador perdido que éramos, o Senhor nos salvou. Hoje estamos aniversariando.  A  27 anos atrás eu colocava uma aliança no dedo da mulher que dividiria até a morte, todos os momentos de alegria, de tristezas. Fomos, somos cúmplice dos desejos do amor, de tudo o que ele proporciona a duas pessoas que se amam. Muitas lições aprendemos durante esta jornada.
Aprendemos que amor sobre o qual se constrói um casamento bem sucedido deve ser constituído pelos quatro tipos de amor. Amor Ágape, amor Eros e amor phileu.
O amor ágape nos leva a sacrificar-se pelo outro dedicando-se incondicionalmente;
O amor erus  nos faz ser atraidos um ao outro com desejo de  satisfazer a suas maoires e melhores fantasias;
O amor phileu  sabe que o melhor é estarem juntinhos desbravando conhecimentos para uma união sólida e duradoura.
 Mas, a menos que o "ágape" predomine e controle os outros, as dificuldades do casamento não poderão ser superadas. Os três primeiros não só devem tanto ser substituídos pelo "ágape" como devem ser por ele controlados e enriquecidos. Pois é a nossa entrega total um ao outro que nos motiva ir mais longe. Muitas vezes, o que chamamos de amor nada mais é que o desejo de receber afeto. O amor verdadeiro olha em direção ao ser amado e não em direção à própria satisfação. A Bíblia não define o amor; mas mostra o que nos encoraja a fazer.
“  O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. I Coríntios 13:4-7,
O amor é mais  do que lindos rostos, sentimentos, aparência física. É o doar-nos em auto-esquecimento um ao outro. O amor verdadeiro anseia por ser uma bênção na vida da outra pessoa. O amor verdadeiro morre para si mesmo na alegria de agradar ao outro. Cultivar o verdadeiro amor dá trabalho e leva muito tempo. Até me apaixonar por minha esposa, nunca havia eu me apaixonado por ninguém. Ela é a minha primeira e única paixão que desembocou em um amor desafiador, conquistador.
O amor real nasce e cresce na medida em que o tempo vai passando, através de estimas e apreciação mútuas.
O amor real verdadeiro leva-nos a tomar atitudes inusitadas::
·        Nos faz compartilhar seus mais altos ideais
·        Nos faz com que a pessoa amada se torne melhor
·        Nos faz sentir uma atração cada vez mais profunda
·        Sentem-se bem quando estão juntos um pelo outro....
Durante os meus 27 anos de casamento eu aprendi que para aceitar  o outro devemos amar e respeitar a nós mesmos. Você não pode amar alguém a menos que respeite e ame a si próprio.
Parabéns para essa casal que Deus uniu e que o  homem nunca terá poder para separar. “ Netinha eu te amo com um amor de vem de minhas entranhas, te desejo com todo direito que me é cabível e estarei aqui para ser o teu cajado.
Que Deus abençoe a nós com mais vinte sete anos de amor e dedicação.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

MINHA AMADA



                                MINHA LINDA 

Que brilho é esse que emana a todos?
Quem es tu que se entrega a dor do outro mesmo quando a tua é imensa?
E transforma todo problema em esperança? Todos que recorrem a ti sai sempre com algo a mais, com um sonho, com um carinho, com a esperança renovada.     O teu olhar meigo e acolhedor, a tua chama viva de amor, sempre disposta a se doar. A fazer nascer e renascer.
Onde está você?
O que busca tu ver neste mundo de transações, que nadas podes ser a não ser o mal? Pra onde estás olhando nesse exato momento?Olhas pra Cristo e dele não retiras tua visão.
Pra que perder teu precioso tempo? Na janela da vida ou buscando lições a beira de abismos? Lições nenhuma há que já não estejas escrito no livro sagrado.
Tu ES canal de puro Amor que liga as vidas sofridas ao Senhor Supremo do Universo. 
Auxilia na Dor do Outro e alivia os sofrimentos alheios. Segue com teu Dom, ou devemos chamar de Cruz?
Dizem que cada um de nós temos uma cruz...Uma missão.Tu tens um Dom, uma Cruz e um coração que bate no compasso da misericórdia de Deus...tua sublime missão, de esposa, mãe, amiga a minha guerreira espiritual. E segue distribuindo luz... Fagulha do Amor verdadeiro em tua vida, Aprendiz do Mestre...
Filha da Sabedoria Divina...
Deus te soprou para esse plano terrestre e mandou muito do seu Amor para os filhos sofridos. Por ti, minha querida.A palavra da vida está em seus lábios, no teu coração em nossa alma e jamais podemos nos calar em face a problemas e dificuldades, doenças ou antigos desgostos.Te conservas sempre no Senhor Deus que eternamente será recompensada com o amor que a todos transforma. Eu sou a prova viva do quanto tua espiritualidade me ensinou e me edifica.Você é o coração que edifica esse lar, teu filhos te honram como a mãe mais amada por ter-lhes ensinado o caminho da vitória, do bem, da sabedoria.Não esfria por favor, por maior que seja tua luta Deus  venceu por nos. Somos vencedores em Cristo e você é a sua mais amada a mais linda beleza aos olhos de Deus e aos meus.


Para você minha Linda
B - Bondosa
E - Esperança  
L – Linda  
A – Amada

A – A mais linda
M – Meiga  
A - Agraciada
D- De Deus sempre Amada .
A – Assim é você minha Linda minha BELA AMADA

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O DESAFIO DE SERMOS DIFERENTES DO MUNDO


O DESAFIO DE SERMOS DIFERENTES DO MUNDO     Mt 5:14-16

Olhando ao redor, vemos um mundo em que muitos se reclamam das dificuldades, a ponto de até blasfemarem contra Deus. É nesse mundo que, porém, não sendo dele que vivem as  família cristãs. Procurando viver e aceitar o desafio de ser diferente, por conta da esperança cristã que foi plantada em nossos corações, vemos as dificuldades como oportunidades de crescimento. Isso é bom. Muitos vêem as famílias cristãs bíblicas como um povo diferente. Mas, para que possamos atingir o pedestal de famílias diferentes é preciso que Jesus ocupe o lugar especial na nossvida e no coração de cada um. E enquanto isto não ocorrer, a Igreja continuará apequenada; sofrendo do mal de aparência cristã.

O que fazer para sairmos da aparência de vivermos vidas realmente diferentes? Para sermos diferentes Precisamos enfrentar outros pequenos desafios.

I - O desafio da compreensão de nosso lugar no mundo (Jo 15.19)

1.   Que papel deve desempenhar uma família cristã hoje?

·        De que forma esta família pode ser significativa para a sociedade em que vive?

·        O que será que  a sociedade espera de nós  como cristãos? Estas são perguntas de grande relevo, posto que nos levem a refletir sobre a participação que devemos ter como famílias cristãs em nossos dias. E o que Deus espera de nós? Vivemos o eterno conflito do "estar no mundo sem ser do mundo".

2.   Somos família como qualquer outra. Ou seja, somos uma família normal. Temos direito de nos angustiar, quando alguma coisa nos aflige; chorar, quando estamos entristecidos; sorrir, quando há alegria; divertir, quando há motivo para isso. Vivemos a experiência da vida dentro dos parâmetros normais da humanidade que em nós ainda fala alto e por isso: amamos, cantamos, gritamos, corremos, saltamos, nos cansamos, comemos, bebemos e dormimos.

Somos o que somos nos louvores ou nos folguedos; nas ambições ou nos fracassos; nas conquistas ou nas esperas. Enfrentamos as filas do INSS; o aperto do salário pequeno; o desgaste das filas de banco; a dor da perda de um ente querido; as inseguranças de um filho; as doenças de um familiar e muito mais.

3.   Somos família de uma forma diferente. Quer dizer, não podemos ter uma placa em nós dizendo que somos salvos, que temos a Cristo como nosso Salvador pessoal, na verdade temos uma a nova vida em Cristo. Mas é  preciso que nossa vivência familiar na rua em que moramos e no bairro de nossa residência demonstre alguma coisa diferente que é exatamente esta presença restauradora de Cristo em nós.

“Seremos famílias normais, mas famílias que se pautam por um diferencial e esse referencial é” Cristo vivendo em nós”. (Fp 1:27). Famílias onde há lutas e há dificuldades; mas há força de vontade, há comunhão, há harmonia, há desejo de superação, há expectativas, há esperança. tudo isso à partir da atuação vitoriosa de Deus em nossas vidas. As pessoas lá fora, quando têm problemas, enchem a cara de cachaça, se drogam, se prostituem e tornam suas vidas mais caóticas ainda. Nós, precisamos, pela presença do Espírito de Deus, enfrentarmos as crises familiares com joelhos no chão, em oração; com dependência de Deus, em submissão à sua vontade. E com a certeza que Ele está no controle.

Temos este grande desafio de compreender o nosso papel como famílias cristãs, no mundo, vivermos o Evangelho condignamente e ser sal e luz para aqueles que precisam do nosso testemunho para se encontrar com Deus.

II - O desafio da manutenção de valores Rm 12:1-2

1.   Outro desafio para a família cristã é a manutenção dos valores cristãos. (Rm 8.31-39), Também, neste ponto, poderemos ser tidos como "esquisitões" pelos lá de fora; taxados de "extra-terrestres espirituais" ou alcunhas semelhantes, mas disso não poderemos escapar e isto não devemos temer, pois isso é ser diferente. Quantas vezes os nosso filhos chegam da escola com aquela carinha de que é a pior pessoa; não posso isso, não posso aquilo, e então, o que eu posso fazer? e a nossa resposta deve ser:”seja apenas diferente”.a nossa não conformação com o mundo mostra as pessoas como o nosso Deus é importante para nós.Deus não se agrada de crentes que não faz a diferença, crentes do tipo “ tô nessa” nunca diz não aos ditamos mundanos. É aquele crente chamado de “popular”, como na verdade devemos ser benquista com todos mas sempre mantendo a nossa postura de servo de Deus, de alguém que tem a sua pátria no céu.

2.   A Bíblia já revela que o homem natural não consegue compreender as coisas de Deus (1Co 2.14). Então, de uma certa forma, haveremos de ser diferentes do padrão normal vigente em nossa sociedade. Muitos devem estranhar a nossa forma de "guardar" o Dia do Senhor. Devem se perguntar: "Estes crentes não se cansam de ir à Igreja todos os domingos não?" Para eles, este é um costume enfadonho. Isto é normal. O que não é normal é quando você, como crente, começa a se perguntar assim: "Será que tenho que ir todo domingo à Igreja mesmo?", podemos ilustrar essa situação da seguinte maneira: certo dia uma mãe falou ao filho:’’ filho! Filho! Filho! Acorde você está atrasado a ebd  já está começando,então o filho respondeu: minha mãe me fale hum motivo sequer que eu tenha de ir pra igreja hoje. Sua mãe lhe respondeu ‘’ você é o pastor’’. Quando isso acontece é sinal de que está começando a haver um problema em sua vida espiritual que precisa ser resolvido logo. É a chamada “crise espiritual”. Nesse momento o crente começa a ficar vulnerável as ciladas  do diabo, e corre um sério risco de cair. Portanto, a nossa oração á Deus é que:“não nos deixe cair em tentação mais livra nos do mal”.

3.   Permanecer nos valores do amor, da graça, da misericórdia, da piedade, da justiça e de tantas outras virtudes como exemplificadas no "fruto do Espírito" (Gl 5.22,23), deve ser o objetivo da família cristã que quer vencer este mundo presente. E que compartilhe esses valores. A sociedade moderna quer impor que os pais não têm o direito e inculcar seus valores em seus filhos. Querem nos fazer crer que as crianças devem criar seus próprios valores. Todavia, se os pais não inculcarem os valores espirituais nos seus filhos, outros farão (artistas, celebridades, escritores, animadores, apresentadores, sexólogos, políticos, jogadores, e novelas, etc.)
os valores que devemos inculcar aos nossos filhos é: Compromisso com Deus; Compromisso com o crescimento pessoal e espiritual familiar; Experiências que já tivemos e que ainda temos com Deus  Dt 6.6,7

III - O desafio da busca de relacionamentos conforme a vontade de Deus Mt 5:20

1.   A família cristã também vence os problemas do mundo moderno, com um padrão de relacionamento,

·                   Seja conjugal (marido e mulher),

·                   Filial (pais e filhos),

·                   Fraternal (irmãos em Cristo)

·        Vivencial (vizinhança e colegas diversos) A boa convivência com os outros; o relacionamento amistoso com vizinhança, respeitando-se as regras do bom viver; tudo isto contribuirá para a conquista de um mundo melhor. Isso faz a diferença.  Rm 12:18).

2.   Como conseguir isto? Através da experiência de fé e dependência de Deus.

·        Para tanto, precisa-se cultivar o sadio hábito da comunhão na Palavra, diariamente, no lar. Ler a Bíblia e orar todos os dias com as crianças e todos da casa, forma valores e molda o caráter de uma forma que só podemos aquilatar quando nos tornamos adultos. É de suma importância o devocional familiar.

·        Nossos filhos precisam aprender valores para que os pais possam sair à porta (Sl 127:3-5), não estou dizendo para se ter muitos filhos, mas para educá-los para vida e também para o nosso próprio bem estar familiar.

·        O relacionamento de um casal crente deve ser na base do amor, da espiritualidade, da compreensão, do diálogo, do carinho, do respeito mútuo e da aceitação da humanidade de um e de outro, (isto inclui os defeitos de ambos).

·        Quando um casal procura ajustar-se, entendendo-se e fortalecendo-se mutuamente, fica mais fácil enfrentar as lutas da vida e conduzir a sua família.

3.   Da mesma forma, o relacionamento com os filhos há de ser respeitoso, ordeiro, amoroso, altruísta e pleno de espiritualidade.

·        A harmonia do lar precisa ser sentida em cada instante, desde os momentos mais difíceis até aqueles em que se desfrute de abundância.

·        Devem, também, os membros da família cristã, procurar manterem-se firmes na busca de dar testemunho vivo da presença de Cristo em suas vidas.

 CONCLUSÃO.

Vamos focar, então, esta afirmação de Jesus para encerrar A essa pregação, aplicando todos desafios em nosso viver e possamos fazer o que  ordena o Senhor Jesus em Mt 5.16 : "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus").

·        A família precisa resplandecer a luz de Cristo - Cada crente precisa entender que não tem luz própria e portanto, precisa refletir a luz de Cristo. Só ela nos garante qualidade de vida.

·        A família precisa mostrar qualidade dentro e fora do lar - O resplandecer da Cristo da família cristã é para dentro e para fora. É diante dos homens. Que nos observam como somos em casa e como somos fora de casa.

·        A família precisa evidenciar obras espirituais - Se não tivermos boas obras para mostrar, por onde andará a nossa fé? Como disse Tiago, "a fé sem obras é morta" (Tg 2.17).

·        A família precisa entender que tudo o que fizer será para a glória do Pai - A humildade é uma das mais nobres virtudes cristãs.

·        A família precisa desenvolvê-la e saber que tudo o que fizer na demonstração da luz de Cristo será para a glória de Deus e não para a vanglória humana.

O DESAFIO DE CONHECER A NATUREZA DA SANTIDADE PRÁTICA

O  DESFIO DE CONHECER A NATUREZA DA SANTIDADE PRÁTICA. LC 1: 68 -75
Alvo do sermão.  Em primeiro lugar, procurarei mostrar no que consiste a santidade Que tipo de pessoa Deus chama de santo?em seguida, quais os elementos dessa santidade prática.
Introdução.
        Um homem pode ser bem sucedido sem jamais experimentar a verdadeira
santidade.
·   Santidade não se trata de conhecimento - Balaão tinha conhecimento.

·   Também não se trata de profunda profissão de fé cristã - Judas Iscariotes era um professo cristão.

·   Também não se trata de moralidade ou de respeitabilidade externa na conduta - o jovem rico caracterizava-se por tais virtudes.

·   Também não se trata de sentir prazer em ouvir pregadores - os judeus dos dias de Ezequiel tinham tal prazer. Também não é o fato de vir a igreja todos os cultos. Muitos fazem isso.

Essas coisas, por si só, não caracterizam a santidade. Um homem pode ter todas essas coisas e jamais chegar a contemplar o Senhor. 

Definição prática.

A santidade é o hábito de ter a mesma mente de Deus à medida que tomamos conhecimento da sua mente, descrita nas Escrituras. É o hábito de concordar com os juizos de Deus, abominando aquilo que Ele abomina, amando aquilo que ele ama medindo tudo quanto há neste mundo pelo padrão da sua Palavra. Uma família santa é aquela que em tudo concorda com Deus. Apartir do momento que entregamos a nossa vida a cristo somos novas criaturas,apartir daí, começa a santidade prática que se torna para nós um desafio (II Co 5:17). A partir da salvação entramos, num Processo continuo de regeneração em que adquirimos uma nova postura, abandonando velhos hábitos, reconhecendo a Santidade de Deus e buscando ser imitadores de Cristo. Isto é santidade pratica ou progressiva.
No que consiste, portanto, a santidade prática? Esta é a pergunta difícil responder. Eu sei que já se fala muito em santidade, mas permitam-me tentar traçar um quadro da santidade prática na família, a fim de podermos contemplá-lo com os olhos da mente com clareza.

I – A SANTIDADE PRÁTICA CONSISTE EM ESFORÇAR-SE PARA EVITAR O PECADO. Rm 7:22; Sl 119:128

1.   Uma familia santa é aquela em que os membros em particular se esforçará por evitar todo pecado conhecido, observando cada mandamento revelado. Terá uma decidida inclinação mental para Deus. Um desejo no íntimo de cumprir a sua vontade; um maior temor de Deus e um amor a todos os caminhos de Deus. A ponto de sentir o prazer na lei de Deus" (Rm 7.22).  E também a ponto de reconhecer que são retos os preceitos do Senhor e aborreçer os caminhos de falsidade.

2.   Uma família santa esforçar-se-á por ser semelhante ao Senhor Jesus Cristo. Não somente viverá a vida de fé em Cristo, extraindo dEle toda a sua paz e força igualmente esforçar-se-á por ter a mesma mentalidade, de ser conforme à sua imagem(Rm 8.29). Seu alvo será tolerar e perdoar outros, tal como Cristo nos perdoou; ser altruísta, como Cristo também não agradou a sí mesmo; andar em amor como Cristo nos amou; ter uma atitude humilde e despretensiosa, tal como Cristo, que tornou-se sem reputação e humilhou-se a Si mesmo (Fp 2:5-8). A família se lembrará que Cristo foi a testemunha fiel da verdade! Ele não veio para fazer a sua própria vontade; que a comida e a bebida é cumprir a vontade do Pai; que negava-se a Si mesmo continuamente, a fim de mostrar aos outros; que Ele era manso e paciente, mesmo quando insultado sem motivo; que Ele tinha em mais alta conta os piedosos pobres do que os reis; que era cheio de amor e compaixão pelos pecadores; que era ousado e intransigente na denúncia contra o pecado; que não buscava o louvor humano, embora pudesse tê-lo recebido; que saiu fazendo o bem a todos; que Se separava de pessoas mundanas; que Se mantinha em oração constante e que não permitia que os entes mais chegados interferissem, quando o trabalho do Pai precisava ser feito. Isto é o que uma família santa procurará lembrar.
3.    Ela procurará moldar o curso de sua vida por essas qualidades. (l Jo 2.6; l Pe 2.21-25);  Feliz é aquele que já aprendeu a fazer de Cristo o seu "tudo", tanto na salvação quanto no procedimento. Muito tempo seria poupado e muito pecado seria evitado, se os homens indagassem de si mesmos, com maior freqüência: "O que teria dito ou feito| Cristo se estivesse em meu lugar?"
Uma família santa seguirá a mansidão, a longanimidade, a gentileza ciência, a brandura, o controle sobre a própria língua. Esforçar-se a mortificar os desejos do corpo, crucificando a carne com seus afetos e  controlando seus maus desejos, restringindo suas inclinações carnais a fim de que em tempo algum venha a deixá-las em liberdade (Lc 21.34; l Co 9.21).
II - A SANTIDADE PRÁTICA CONSISTE EM RECONHECER QUE O PECADO PREJUDICA A FAMÍLIA Gn 3.8-12;  I Pe 1.16 “Pois escrito está: Sede santos porque eu sou santo”.
1.   Deus nos chama para uma vida de santidade. Devemos ser santos em toda nossa maneira de viver. O pecado nos separa de Deus e quando admitimos pecado, nossa família é prejudicada.
No relato bíblico da queda do homem há detalhes muito importantes que nos ajudam a entender o quanto o pecado prejudica o relacionamento familiar.  O pecado nos separa de Deus( Is 59:2. V. 10) provocando uma barreira entre nós e Deus.

2.   A Bíblia afirma que o ser humano vivia nu e não tinha problema de malícia e maus pensamentos. O pecado fez Adão esconder-se de Deus. (V. 10). A santidade de Deus nos faz enxergar nosso pecado (Is 6:5), e a necessidade de uma prática de santidade.
Não só nos faz fugir de nossas responsabilidades como nos afasta o amor para com Deus e para com o próximo. V. 12 Quando Adão culpou Eva, estava sendo muito egoísta, e somente pensava em si mesmo, sem se preocupar com o que aconteceria com ela. Muitos maridos esfriam no amor e no relacionamento com a esposa, e não a respeita jogando a culpa dos problemas sobre ela. Isto mina a confiança e o amor, tudo isso porque o pecado não tem consideração e não faz diferença onde mora. Deus providenciou uma solução para o pecado (I Jo 1.7-9). O Sangue de Jesus Cristo nos purifica, Se confessarmos Deus perdoa e mantém a santidade na família. 

3.   Três ferramentas que ajudam a manter a santidade na família:
·        Oração “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Tiago 5.16
É muito importante que marido e mulher orem juntos e que os pais orem por seus filhos e vice versa. A Bíblia ensina a importância da oração uns pelos outros:
·        Perdão “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” Colossenses 3.13.
Nos relacionamentos há muito mais facilidade para cometermos pecados uns contra os outros. Aí vem a importância de perdoar, assim como Cristo nos perdoou.

·         Palavra de Deus “Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade.” João 17.17-19
A Palavra de Deus promove a santificação para que possamos ser famílias santas para, através de nós, abençoar as demais famílias da sociedade.
III - A SANTIDADE PRÁTICA CONSISTE EM UM COMBATE DO PECADO I Pe 1:15; 2 Cor 7.1
1.      Quando falamos em santidade, estamos tratando de algo primordial na vida cristã. A santidade deve ser abrangente e vivida em todas as áreas da nossa vida. Precisamos ser santos não somente dentro da igreja aos olhos do pastor, mais é necessário sermos santos em toda nossa maneira de viver; isto inclui no trabalho, diante da sociedade e, principalmente em casa, pois a santidade na família é a base para a santidade da igreja. Dizemos que um grande desafio  ser santo na prática por cauasa da natureza caída. É mais fácil fingir santidade na igreja do que fingi-la no dia a dia em casa; pode até ser que aconteça, mais dificilmente alguém conseguirá ser santo em casa e não ser na igreja, o que ocorre na maioria das vezes é que a pessoa é “santa” apenas aos olhos dos irmãos, mais não é em casa, e muito menos aos olhos de Deus. Exemplo: Na igreja o irmãozinho é um amor, em casa um horror! Na igreja canta hino; em casa fala palavrão! Na igreja lê a Bíblia ; em casa lê revista secular.
2.      Deus é um Deus santo e os seus filhos devem andar conforme o seu pai, ou seja, em santidade! Obviamente que o maior responsável pela santidade na família é o pai por ser ele o cabeça da família, mais isso não quer dizer que os demais membros da família não tenham a sua parcela de responsabilidade. Cada membro da família contribui com uma parcela para que a família seja santa. Assim sendo: O papel do pai é fazer valer a sua autoridade,  pois ele é um legislador. Os filhos estão debaixo da autoridade dos seus pais, devem obediência aos mesmos; portanto, quando um filho traz para a sua casa algo que fere a santidade de Deus e o seu pai permite, a culpa será dele. Não obstante cada o filho responde diante do Senhor pelos seus próprios atos,por exemplo: tudo o que ocorre de errado na família sem que o pai o saiba, será cobrado apenas daquele que praticou; mais se o pai, sabendo, o consente; responderá diante de Deus por não ter usado da sua autoridade para impedir o erro.
Com relação a sua esposa, o marido também deve zelar pela santidade da mesma (Ef 5.25-27). Em suma, o pai tem a função de zelar pela sua própria santidade e pela santidade da sua casa, e Deus cobrará também aquilo que é conferido a cada um.:

3.      A mãe tem sua importante participação santidade prática. Quando olhando para a família, percebemos que a mulher, na sua função de auxiliadora, zelará pela ordem e obediência em todas as atividades da casa, ou seja, a mulher será o suporte para que o marido tenha êxito na sua busca pela santidade da família.
Quando o marido não é cristão; neste caso é que a posição da esposa cristã torna-se mais evidente e perceberemos a sua importância e o seu poder de influência na família (I Co 7.12-14). Em uma família que possui um dos cônjuges não cristão, a responsabilidade de um bom testemunho e de mostrar a santificação aumenta no que é cristão. Muitas vezes a importância da mulher não é notada devidamente pelo esposo, mais percebemos esta importância facilmente no caso da mulher cristã, cujo cônjuge não é convertido; observamos que, com sabedoria, trará aos seus filhos o temor do Senhor e a sua santidade.
Conclusão:
A santidade deverá ser mantida na família e buscada com zelo por todos os seus membros. Não devemos ser santos apenas aos olhos das pessoas, mais diante de Deus em todas as áreas da nossa vida e em todos os momentos. Todos os membros da família são responsáveis de alguma forma pela santidade da casa, embora o maior responsável seja o pai.  Por se dá que a santificação prática é um grande desafio para a família cristã contemporânea.


O DESAFIO DE UMA COMUNICAÇÃO SANTA


O DESAFIO DE UMA  COMUNICAÇÃO SANTA NA FAMÍLIA CRISTÃ. Ef 4: 11-32
Introdução.

·        Antes de tudo, a família é uma instituição natural, uma comunidade simples estabelecida pelo próprio Deus (Gn 1,28). Após concluir a obra da criação, Ele por sua benevolência e vontade, cria o homem e a mulher a sua imagem e os enviou a povoar a terra (Gn 1,28). Formando "uma só carne" (Gn 2,24; Mt 19,5-6).

·        A família delineia-se no desígnio do Criador, como "lugar primário da 'humanização' da pessoa  e da sociedade" é o "berço da vida e do amor".

·         No sentido bíblico a família é o lugar onde o homem aprende a crescer na sua integridade de pessoa humana.

·        Com o passar dos séculos a família sempre enfrentou desafios. A família experimentou várias mudanças dramática do começo do século até hoje. Apesar do tradicionalismo de muitas famílias, o matrimônio ocupado um lugar inferior na escala de valores.
·        O mundo moderno tem lançado uma série de novos desafios para a família. Alguns afirmam que vivemos numa sociedade pós-matrimonial. Os sistemas jurídicos de quase todos os países ocidentais já não apóiam o matrimonio. Atualmente fala-se muito de família mesclada, família recriada família ampliada, família reconstituída, e ainda as chamadas "Uniões de fato".

·        Os conselheiros matrimoniais acham que "o âmago de todo o fracasso matrimonial" é a falta de comunicação. Cada aspecto da vida no lar depende da capacidade do marido e mulher, pais e filhos de se comunicarem uns com os ou­tros de forma que os edifique e glorifique a Deus. Aí teremos uma boa e santa  comunicação.

I - Comunicação  envolve falar, ouvir e compreender João 4: 7 – 8....
·        Geralmente se pensa na comunicação em termos de "falar"; mas são tantas as famílias onde se "fala" muito, mas comunica-se pouco ou quase nada porque ninguém "ouve". O encontro de Jesus com a mulher samarirana exemplifica bem o que é uma comunicação. Durante todo o texto  vemos que Jesus fala a mulher ouve, a mulher fala Jesus ouve....a maioria de nós, acha difícil  ouvir.Mas precisamos entender que a comunicação santa faz parte do novo homem,criado segundo Deus.                     (v 22). Estamos ocupados com as tarefas que temos de executar. Ou somos absorvidos por nossos próprios interesses e temos pouco tempo para ouvir.  O relato do dia dia da esposa parece interminável, A conversa de um filho parece uma tagarelice sem importância.
·        No entanto, podemos aprender muito mais ouvindo do que falando especialmente quando se trata de nossos filhos. Portanto, ouvir é tão importante quanto o falar; por­que, se alguém ouve bem, entende bem e a comunicação foi boa. Jesus, em Seus ensinamentos, frequentemente exortou Seu auditório di­zendo:"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça". Nossa nova vida requer novo compromisso. (Gl 2.20)
  • A comunicação de envolver o falar, ouvir e compreender; inclui também símbolos e sinais mudos.  O piscar de um olho, o toque de uma mão, um sorriso, um le­vantar das sobrancelhas, braços estendidos, mais centenas de outros gestos físicos transmitem mensagens e são geral­mente entendidos por aqueles que os observam.
II.   A Comunicação entre  Esposo e Esposa Cristãos leva ao crecimento espiritual da familia Ef 4:29-32
·        A Comunicação é Necessária para o Crescimento do Casamento. Numa família onde marido e mulher raramente se co­municam entre si, há uma grande possibilidade de filhos crescerem desobedientes, auto-independente levando a família ao fracasso total.    
·         Na nossa cultura, o sucesso ou fracasso do casamento depende da capacidade dos cônjuges satisfa­zerem as necessidades emocionais mútuas, além das neces­sidades físicas e isso não pode acontecer se houver uma boa comunicação entre ambos.
Os jovens escolhem um parceiro e se casam esperando encontrar a " felicidade". Agora têm de satisfazer as necessidades emocionais um do outro através da interação pessoal como marido e mulher. "a comunicação é o valor contribuinte mais importante para a felicidade no casamento". É possivel estar apaixonado e não ter uma boa comunicação. Infelizmente, a cultura não provê uma educação adequada em comunicação, de modo que alguns jovens casam-se com uma grande desvantagem e não são capazes de encontrar a satisfação na intimidade do casamento.
·        Uma comunicação santa constrói-se em alicerces firmes, a ponto de ainda ter casamentos que continuam de­pois da lua-de-mel e desabrocham em lares espirituais e feli­zes. Para ter uma comunicação santa na família, é necessário ter primeiramente com Deus, tudo gira em torno de “buscai primeiro o reino de Deus” Mt 6:33.
·        Um relacionamento íntimo com Deus se dar quando estamos lendo a Sua Palavra e orando. Quando lemos a bíblia Deus fala consco, quando oramos, falamos com Deus, eis aí uma comunhão santa. Agindo assim na família, desenvolveremos a capacidade de falar e ouvir e entender um ao outro. Seu amor a Deus e o amor entre sí continuará crescendo e amadurecendo e assim encontrarão a alegria e a satisfação que buscam!
no casamento. Ampliam para os filhos e juntos poderão educá-los para assumirem um compromisso de servir ao Senhor.    
·        Há casamentos que parecem começar bem, mas
logo encontram dificuldades.  Alguns nem chegam a perce
ber que as bênçãos de Deus são transmitidas através da Sua Palavra e pela oração.  Dessa maneira eles não recebem a ajuda dEle; como também não podem desenvolver a capacidade de con­versar realmente, ouvindo e compreendendo um ao outro. Eles têm  ambos, sentimentos e desejos que não podem e não sabem expressar um ao outro.   Uma crise surge e eles não são ca­pazes de enfrentá-la; a comunicação se interrompe comple-
tamente; e o casamento é um fracasso. Eles não receberam a satisfação emocional que esperavam da intimidade do ca­samento; portanto, desistem, afundam e com eles levam a família.
III - Como as familias Cristã Podem Melhorar a Comunicação? I Co13:4´7; I Jo 2:4-13
·        Algumas familias podem melhorar sua comunicação se os pais tiverem tempo para analisar o padrão de comunicação dentro do lar.    Em algumas famílias, o marido ou a mulher domina a conversa, e o outro ouve. Em I Coríntios 13; 4 e 7, Paulo diz que "o amor é pa­ciente" e ''tudo suporta". Isto é o ideal, mas muitos casais falham em não deixar que o Espírito Santo transforme esta espécie de amor em realidade. Quanto mais um relaciona­mento exige intimidade, maior a possibilidade de conflito, e o verdadeiro amor só pode crescer quando enfrentamos os conflitos juntos e falamos honestamente a respeito deles em lu­gar de "buscar a paz a qualquer preço,

·        Uma família pode se dar muito bem, mas ocasionalmente enfrenta um problema que resiste às suas tentativas costumeiras de solução, crian­do muita tensão e até mesmo hostilidade entre eles. Ê esta dificuldade de solução faz a diferença entre uma simples discussão e uma briga.

·        Para uma famila que tem dificuldade em comunicar-se as brigas servem de instrumento útil para se forçarem a enfrentar problemas que de outro modo evitariam.   Para  uma família assim, seria melhor se aprendesse a comunicarem-se francamente de modo a discutir os seus problemas em lugar de brigar por causa deles. Certas regras numa disputa são úteis, mas é mais fáci| estabelecer regras do que segui-las, particularmente quando um dos cônjuges  qualquer membro da família está emocionalmente perturbado. As palavras de Salomão, quando díz: a resposta branda desvia o furor" (Pv 15:1), precisam ser vivida em nosso meio. e muitas famílias seriam mais felizes se pudessem ater-se à prática deste princípio.

IV - Deus tem a ajuda espiritual para a Comunicação santa I Pe 3,7
·        A maior ajuda para a comunicação em família é que cada membro dela tenha seus momentos de comunhão diária com Deus, o Pai Celeste.   Por isso é que os devocionais em família são tão importantes. (Tg 5:16).   Tendo essa prática, quando os casais têm desentendimentos e chega a hora do culto do­méstico, sentem que devem confessar suas falhas e pedir perdão um ao outro.
·        Essa experiência diária impede que os ressentimentos se acumulem e causem uma interrupção da comunicação.  Se as famílias, sinceramente desejam experimentar realidades espirituais, têm Jesus que é fiel em dar assistência. Além de nossa comunhão com Ele, está o Seu desejo de que te­nhamos comunhão espiritual uns com os outros nos sagra­dos laços do casamento e consequentemente no restante da família. É o presente dEle para aqueles que O buscam. E  o milagre que se segue é invariavelmente o de casais que, comunicando-se espiritualmente, comunicam-se também em todas as outras esferas de sua vida em comum" 
V - O amor tem uma grande importancia na comunicação de uma família. I  Jo 4:7,8
“A melhor coisa que um pai pode fazer pelos seus filhos é amar a mãe deles. E amelhor coisa que uma mãe pode fazer por seus filhos é amar o pai deles.

·   Quando uma criança sabe que seus pais se amam, ela sente segurança, estabilidade e uma atmosfera de santidade em torno da vida que ela não pode experimentar por outro meio. Essa criança encontra também uma alegria nas relações que, de outra forma, não poderia conseguir. A criança que sabe que seus pais se amam não precisa de muita explicação sobre o caráter do amor de Deus ou da beleza do sexo. E quando mãe e pai sorriem com amor, a criança em troca sorri para eles e para o mundo à sua volta. O amor que ela percebe entre pai e mãe flui livremente para ela, a criança, preparando-a para reconhecer o amor real em todas as suas relações futuras.

O verdadeiro amor é demonstrado não só em meras palavras eu te amo. Mas sim pelas pequenas amabilidades. Para mostrar meu amor, planejo mais momentos apropriados para estar junto com minha esposa e filhos. quando os filhos observam a íntima relação de amor entre sua mãe e seu pai, seu amor aumenta e são capazes, por sua vez, de também produzir as maiores alegrias e prazeres da vida. Estou convencido de que provavelmente nada dá aos filhos uma reserva de alegria e de paz tão grande e íntima como quando sentem e vêem o mútuo amor de seus pais.

·     Por outro lado, os filhos que vivem em conflito, ou que suspeitam que seus pais não se amam, acabam tendo úlceras ou distúrbios estomacais depressões...

Sei agora que há uma estreita relação entre o amor recíproco dos pais e o amor, obediência e interesse dos filhos. Quando a mãe e o pai dão-se as mãos enquanto caminham, a criança também dá sua mão. E quando a mãe e o pai caminham separadamente, a criança é vagarosa e hesitante em dar a mão a alguém.

Se mantivermos o amor permanente em boas condições e crescendo, o transitório revelará um bem-estar equivalente. Mas, se falharmos na parceria do casamento, os problemas da vida paternal se tornarão quase insuperáveis. Estou persuadido de que precisamos de mais uma boa dose de amor.

·                Uma grande parte dos problemas para muitos casais é que eles geralmente experimentam demasiado sentimento antes do casamento e muito pouco depois que se casam. E nada é mais importante para o futuro bem-estar dos pais ou dos filhos do que o amor profundo, permanente e visível pelas suas ações entre o pai e a mãe.

"O melhor meio de fazer com que os filhos sejam bons é fazê-los felizes."  "O primeiro dever para com os filhos é fazê-los felizes. Se você não conseguiu fazê-los felizes, então você os enganou. Nenhum outro bem que eles venham a obter pode compensar aquele a felicidade proporcionada pelos pais."

·                Creio hoje que precisamos misturar deliberadamente trabalho, brincadeira e risos. Quando aprendemos a rir em grupo, também aprendemos a amar e trabalhar em grupo. Se as coisas importantes da vida são experimentadas por nossos filhos numa atmosfera de alegria, eles não serão facilmente atraídos pelos prazeres levianos do mundo. Os primeiros anos dos nossos filhos são dedicados ao ensino. E quando a criança atinge os quinze anos, os pais já terão participado da maior parte do seu aprendizado. Na idade de quinze anos um filho sabe em que seus pais acreditam. E, a partir daí, a responsabilidade dos pais deve estar disponível quando o filho os procura para conselho e ajuda.

Conclusão
·        De todos os desafios que a família cristã precisa enfrentar, a comunicação é um dos. Contudo, se o marido e a esposa podem aprender a viver vidas espirituais e desenvolverem sua capacidade de comunicação, estará formado o ambiente para a comunicação com os outros membros da família. Os filhos começam a ver aunão entre seus pais e assim vão aprendendo a respeitá-los e entendê-los, Ef 6:1 vós filhos obedcei a vossos pais no Senhor.  para isso os pais devem ser e estar no Senhor.
·        Acredito que se os maridos amarem mais as suas esposas, suas esposas forem mais submissas, os pais ouvirem mais seus filhos nos seus primeiros anos, terão filhos que se importam com o que os pais dizem mais tarde na vida. E está formada uma familia feliz.
·        Creio aque há uma relação vital entre ouvir o que os filhos têm a dizer quando pequenos e a extensão   em   que   esses   filhos quando   chegam   à adolescência e compartilham seus assuntos com os pais.  os pais que dedicam seu tempo para compreender o que seus filhos dizem e sentem na infância estarão aptos a compreendê-los mais tarde.