quinta-feira, 24 de maio de 2012

O DESAFIO DE SERMOS DIFERENTES DO MUNDO


O DESAFIO DE SERMOS DIFERENTES DO MUNDO     Mt 5:14-16

Olhando ao redor, vemos um mundo em que muitos se reclamam das dificuldades, a ponto de até blasfemarem contra Deus. É nesse mundo que, porém, não sendo dele que vivem as  família cristãs. Procurando viver e aceitar o desafio de ser diferente, por conta da esperança cristã que foi plantada em nossos corações, vemos as dificuldades como oportunidades de crescimento. Isso é bom. Muitos vêem as famílias cristãs bíblicas como um povo diferente. Mas, para que possamos atingir o pedestal de famílias diferentes é preciso que Jesus ocupe o lugar especial na nossvida e no coração de cada um. E enquanto isto não ocorrer, a Igreja continuará apequenada; sofrendo do mal de aparência cristã.

O que fazer para sairmos da aparência de vivermos vidas realmente diferentes? Para sermos diferentes Precisamos enfrentar outros pequenos desafios.

I - O desafio da compreensão de nosso lugar no mundo (Jo 15.19)

1.   Que papel deve desempenhar uma família cristã hoje?

·        De que forma esta família pode ser significativa para a sociedade em que vive?

·        O que será que  a sociedade espera de nós  como cristãos? Estas são perguntas de grande relevo, posto que nos levem a refletir sobre a participação que devemos ter como famílias cristãs em nossos dias. E o que Deus espera de nós? Vivemos o eterno conflito do "estar no mundo sem ser do mundo".

2.   Somos família como qualquer outra. Ou seja, somos uma família normal. Temos direito de nos angustiar, quando alguma coisa nos aflige; chorar, quando estamos entristecidos; sorrir, quando há alegria; divertir, quando há motivo para isso. Vivemos a experiência da vida dentro dos parâmetros normais da humanidade que em nós ainda fala alto e por isso: amamos, cantamos, gritamos, corremos, saltamos, nos cansamos, comemos, bebemos e dormimos.

Somos o que somos nos louvores ou nos folguedos; nas ambições ou nos fracassos; nas conquistas ou nas esperas. Enfrentamos as filas do INSS; o aperto do salário pequeno; o desgaste das filas de banco; a dor da perda de um ente querido; as inseguranças de um filho; as doenças de um familiar e muito mais.

3.   Somos família de uma forma diferente. Quer dizer, não podemos ter uma placa em nós dizendo que somos salvos, que temos a Cristo como nosso Salvador pessoal, na verdade temos uma a nova vida em Cristo. Mas é  preciso que nossa vivência familiar na rua em que moramos e no bairro de nossa residência demonstre alguma coisa diferente que é exatamente esta presença restauradora de Cristo em nós.

“Seremos famílias normais, mas famílias que se pautam por um diferencial e esse referencial é” Cristo vivendo em nós”. (Fp 1:27). Famílias onde há lutas e há dificuldades; mas há força de vontade, há comunhão, há harmonia, há desejo de superação, há expectativas, há esperança. tudo isso à partir da atuação vitoriosa de Deus em nossas vidas. As pessoas lá fora, quando têm problemas, enchem a cara de cachaça, se drogam, se prostituem e tornam suas vidas mais caóticas ainda. Nós, precisamos, pela presença do Espírito de Deus, enfrentarmos as crises familiares com joelhos no chão, em oração; com dependência de Deus, em submissão à sua vontade. E com a certeza que Ele está no controle.

Temos este grande desafio de compreender o nosso papel como famílias cristãs, no mundo, vivermos o Evangelho condignamente e ser sal e luz para aqueles que precisam do nosso testemunho para se encontrar com Deus.

II - O desafio da manutenção de valores Rm 12:1-2

1.   Outro desafio para a família cristã é a manutenção dos valores cristãos. (Rm 8.31-39), Também, neste ponto, poderemos ser tidos como "esquisitões" pelos lá de fora; taxados de "extra-terrestres espirituais" ou alcunhas semelhantes, mas disso não poderemos escapar e isto não devemos temer, pois isso é ser diferente. Quantas vezes os nosso filhos chegam da escola com aquela carinha de que é a pior pessoa; não posso isso, não posso aquilo, e então, o que eu posso fazer? e a nossa resposta deve ser:”seja apenas diferente”.a nossa não conformação com o mundo mostra as pessoas como o nosso Deus é importante para nós.Deus não se agrada de crentes que não faz a diferença, crentes do tipo “ tô nessa” nunca diz não aos ditamos mundanos. É aquele crente chamado de “popular”, como na verdade devemos ser benquista com todos mas sempre mantendo a nossa postura de servo de Deus, de alguém que tem a sua pátria no céu.

2.   A Bíblia já revela que o homem natural não consegue compreender as coisas de Deus (1Co 2.14). Então, de uma certa forma, haveremos de ser diferentes do padrão normal vigente em nossa sociedade. Muitos devem estranhar a nossa forma de "guardar" o Dia do Senhor. Devem se perguntar: "Estes crentes não se cansam de ir à Igreja todos os domingos não?" Para eles, este é um costume enfadonho. Isto é normal. O que não é normal é quando você, como crente, começa a se perguntar assim: "Será que tenho que ir todo domingo à Igreja mesmo?", podemos ilustrar essa situação da seguinte maneira: certo dia uma mãe falou ao filho:’’ filho! Filho! Filho! Acorde você está atrasado a ebd  já está começando,então o filho respondeu: minha mãe me fale hum motivo sequer que eu tenha de ir pra igreja hoje. Sua mãe lhe respondeu ‘’ você é o pastor’’. Quando isso acontece é sinal de que está começando a haver um problema em sua vida espiritual que precisa ser resolvido logo. É a chamada “crise espiritual”. Nesse momento o crente começa a ficar vulnerável as ciladas  do diabo, e corre um sério risco de cair. Portanto, a nossa oração á Deus é que:“não nos deixe cair em tentação mais livra nos do mal”.

3.   Permanecer nos valores do amor, da graça, da misericórdia, da piedade, da justiça e de tantas outras virtudes como exemplificadas no "fruto do Espírito" (Gl 5.22,23), deve ser o objetivo da família cristã que quer vencer este mundo presente. E que compartilhe esses valores. A sociedade moderna quer impor que os pais não têm o direito e inculcar seus valores em seus filhos. Querem nos fazer crer que as crianças devem criar seus próprios valores. Todavia, se os pais não inculcarem os valores espirituais nos seus filhos, outros farão (artistas, celebridades, escritores, animadores, apresentadores, sexólogos, políticos, jogadores, e novelas, etc.)
os valores que devemos inculcar aos nossos filhos é: Compromisso com Deus; Compromisso com o crescimento pessoal e espiritual familiar; Experiências que já tivemos e que ainda temos com Deus  Dt 6.6,7

III - O desafio da busca de relacionamentos conforme a vontade de Deus Mt 5:20

1.   A família cristã também vence os problemas do mundo moderno, com um padrão de relacionamento,

·                   Seja conjugal (marido e mulher),

·                   Filial (pais e filhos),

·                   Fraternal (irmãos em Cristo)

·        Vivencial (vizinhança e colegas diversos) A boa convivência com os outros; o relacionamento amistoso com vizinhança, respeitando-se as regras do bom viver; tudo isto contribuirá para a conquista de um mundo melhor. Isso faz a diferença.  Rm 12:18).

2.   Como conseguir isto? Através da experiência de fé e dependência de Deus.

·        Para tanto, precisa-se cultivar o sadio hábito da comunhão na Palavra, diariamente, no lar. Ler a Bíblia e orar todos os dias com as crianças e todos da casa, forma valores e molda o caráter de uma forma que só podemos aquilatar quando nos tornamos adultos. É de suma importância o devocional familiar.

·        Nossos filhos precisam aprender valores para que os pais possam sair à porta (Sl 127:3-5), não estou dizendo para se ter muitos filhos, mas para educá-los para vida e também para o nosso próprio bem estar familiar.

·        O relacionamento de um casal crente deve ser na base do amor, da espiritualidade, da compreensão, do diálogo, do carinho, do respeito mútuo e da aceitação da humanidade de um e de outro, (isto inclui os defeitos de ambos).

·        Quando um casal procura ajustar-se, entendendo-se e fortalecendo-se mutuamente, fica mais fácil enfrentar as lutas da vida e conduzir a sua família.

3.   Da mesma forma, o relacionamento com os filhos há de ser respeitoso, ordeiro, amoroso, altruísta e pleno de espiritualidade.

·        A harmonia do lar precisa ser sentida em cada instante, desde os momentos mais difíceis até aqueles em que se desfrute de abundância.

·        Devem, também, os membros da família cristã, procurar manterem-se firmes na busca de dar testemunho vivo da presença de Cristo em suas vidas.

 CONCLUSÃO.

Vamos focar, então, esta afirmação de Jesus para encerrar A essa pregação, aplicando todos desafios em nosso viver e possamos fazer o que  ordena o Senhor Jesus em Mt 5.16 : "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus").

·        A família precisa resplandecer a luz de Cristo - Cada crente precisa entender que não tem luz própria e portanto, precisa refletir a luz de Cristo. Só ela nos garante qualidade de vida.

·        A família precisa mostrar qualidade dentro e fora do lar - O resplandecer da Cristo da família cristã é para dentro e para fora. É diante dos homens. Que nos observam como somos em casa e como somos fora de casa.

·        A família precisa evidenciar obras espirituais - Se não tivermos boas obras para mostrar, por onde andará a nossa fé? Como disse Tiago, "a fé sem obras é morta" (Tg 2.17).

·        A família precisa entender que tudo o que fizer será para a glória do Pai - A humildade é uma das mais nobres virtudes cristãs.

·        A família precisa desenvolvê-la e saber que tudo o que fizer na demonstração da luz de Cristo será para a glória de Deus e não para a vanglória humana.

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