O DESAFIO DE SERMOS DIFERENTES DO
MUNDO Mt 5:14-16
Olhando ao redor, vemos um mundo em que muitos se
reclamam das dificuldades, a ponto de até blasfemarem contra Deus. É nesse
mundo que, porém, não sendo dele que vivem as
família cristãs. Procurando viver e aceitar o desafio de ser
diferente, por conta da esperança cristã que foi plantada em nossos
corações, vemos as dificuldades como oportunidades de crescimento. Isso é bom.
Muitos vêem as famílias cristãs bíblicas como um povo diferente. Mas, para que
possamos atingir o pedestal de famílias diferentes é preciso que Jesus ocupe o lugar
especial na nossvida e no coração de cada um. E enquanto isto não ocorrer, a
Igreja continuará apequenada; sofrendo do mal de aparência cristã.
O que fazer para sairmos da aparência de vivermos
vidas realmente diferentes? Para sermos diferentes Precisamos enfrentar
outros pequenos desafios.
I - O desafio da compreensão de nosso lugar no
mundo (Jo
15.19)
1. Que papel deve desempenhar uma
família cristã hoje?
·
De que
forma esta família pode ser significativa para a sociedade em que vive?
·
O que
será que a sociedade espera de nós como cristãos? Estas são perguntas de grande
relevo, posto que nos levem a refletir sobre a participação que devemos ter
como famílias cristãs em nossos dias. E o que Deus espera de nós? Vivemos o eterno
conflito do "estar no mundo sem ser do mundo".
2. Somos família como qualquer
outra. Ou seja, somos uma família normal. Temos direito de nos angustiar,
quando alguma coisa nos aflige; chorar, quando estamos entristecidos; sorrir,
quando há alegria; divertir, quando há motivo para isso. Vivemos a experiência
da vida dentro dos parâmetros normais da humanidade que em nós ainda fala alto
e por isso: amamos, cantamos, gritamos, corremos, saltamos, nos cansamos,
comemos, bebemos e dormimos.
Somos o que somos nos louvores ou
nos folguedos; nas ambições ou nos fracassos; nas conquistas ou nas esperas.
Enfrentamos as filas do INSS; o aperto do salário pequeno; o desgaste das filas
de banco; a dor da perda de um ente querido; as inseguranças de um filho; as
doenças de um familiar e muito mais.
3. Somos família de uma forma
diferente. Quer dizer, não podemos ter uma placa em nós dizendo que somos
salvos, que temos a Cristo como nosso Salvador pessoal, na verdade temos uma a
nova vida em Cristo. Mas é preciso que
nossa vivência familiar na rua em que moramos e no bairro de nossa residência
demonstre alguma coisa diferente que é exatamente esta presença restauradora de
Cristo em nós.
“Seremos famílias normais, mas
famílias que se pautam por um diferencial e esse referencial é” Cristo vivendo em nós”. (Fp 1:27).
Famílias onde há lutas e há dificuldades; mas há força de vontade, há comunhão,
há harmonia, há desejo de superação, há expectativas, há esperança. tudo isso à
partir da atuação vitoriosa de Deus em nossas vidas. As pessoas lá fora, quando
têm problemas, enchem a cara de cachaça, se drogam, se prostituem e tornam suas
vidas mais caóticas ainda. Nós, precisamos, pela presença do Espírito de Deus,
enfrentarmos as crises familiares com joelhos no chão, em oração; com
dependência de Deus, em submissão à sua vontade. E com a certeza que Ele está
no controle.
Temos este grande desafio de compreender o nosso
papel como famílias cristãs, no mundo, vivermos o Evangelho condignamente e ser
sal e luz para aqueles que precisam do nosso testemunho para se encontrar com
Deus.
II - O desafio da manutenção de
valores Rm 12:1-2
1. Outro desafio para a família
cristã é a manutenção dos valores cristãos. (Rm 8.31-39), Também, neste ponto,
poderemos ser tidos como "esquisitões" pelos lá de fora; taxados de
"extra-terrestres espirituais" ou alcunhas semelhantes, mas disso não
poderemos escapar e isto não devemos temer, pois isso é ser diferente. Quantas
vezes os nosso filhos chegam da escola com aquela carinha de que é a pior pessoa;
não posso isso, não posso aquilo, e então, o que eu posso fazer? e a nossa
resposta deve ser:”seja apenas diferente”.a nossa não conformação com o mundo
mostra as pessoas como o nosso Deus é importante para nós.Deus não se agrada de
crentes que não faz a diferença, crentes do tipo “ tô nessa” nunca diz não aos
ditamos mundanos. É aquele crente chamado de “popular”, como na verdade devemos
ser benquista com todos mas sempre mantendo a nossa postura de servo de Deus,
de alguém que tem a sua pátria no céu.
2. A Bíblia já revela que o homem
natural não consegue compreender as coisas de Deus (1Co 2.14). Então, de uma
certa forma, haveremos de ser diferentes do padrão normal vigente em nossa
sociedade. Muitos devem estranhar a nossa forma de "guardar" o Dia do
Senhor. Devem se perguntar: "Estes crentes não se cansam de ir à Igreja
todos os domingos não?" Para eles, este é um costume enfadonho. Isto é
normal. O que não é normal é quando você, como crente, começa a se perguntar
assim: "Será que tenho que ir todo domingo à Igreja mesmo?", podemos
ilustrar essa situação da seguinte maneira: certo dia uma mãe falou ao filho:’’
filho! Filho! Filho! Acorde você está atrasado a ebd já está começando,então o filho respondeu:
minha mãe me fale hum motivo sequer que eu tenha de ir pra igreja hoje. Sua mãe
lhe respondeu ‘’ você é o pastor’’. Quando isso acontece é sinal de que está
começando a haver um problema em sua vida espiritual que precisa ser resolvido
logo. É a chamada “crise espiritual”. Nesse momento o crente começa a ficar vulnerável
as ciladas do diabo, e corre um sério
risco de cair. Portanto, a nossa oração á Deus é que:“não nos deixe cair em
tentação mais livra nos do mal”.
3. Permanecer nos valores do amor,
da graça, da misericórdia, da piedade, da justiça e de tantas outras virtudes
como exemplificadas no "fruto do Espírito" (Gl 5.22,23), deve ser o
objetivo da família cristã que quer vencer este mundo presente. E que compartilhe
esses valores. A sociedade moderna quer impor que os pais não têm o direito e
inculcar seus valores em seus filhos. Querem nos fazer crer que as crianças
devem criar seus próprios valores. Todavia, se os pais não inculcarem os
valores espirituais nos seus filhos, outros farão (artistas, celebridades,
escritores, animadores, apresentadores, sexólogos, políticos, jogadores, e
novelas, etc.)
os valores que devemos inculcar aos nossos filhos é: Compromisso com Deus; Compromisso com o crescimento pessoal e espiritual familiar; Experiências que já tivemos e que ainda temos com Deus Dt 6.6,7
os valores que devemos inculcar aos nossos filhos é: Compromisso com Deus; Compromisso com o crescimento pessoal e espiritual familiar; Experiências que já tivemos e que ainda temos com Deus Dt 6.6,7
III - O desafio da busca de relacionamentos
conforme a vontade de Deus Mt 5:20
1. A família cristã também vence os
problemas do mundo moderno, com um padrão de relacionamento,
·
Seja
conjugal (marido e mulher),
·
Filial
(pais e filhos),
·
Fraternal
(irmãos em Cristo)
·
Vivencial
(vizinhança e colegas diversos) A boa convivência com os outros; o
relacionamento amistoso com vizinhança, respeitando-se as regras do bom viver;
tudo isto contribuirá para a conquista de um mundo melhor. Isso faz a
diferença. Rm 12:18).
2. Como conseguir isto? Através da
experiência de fé e dependência de Deus.
·
Para
tanto, precisa-se cultivar o sadio hábito da comunhão na Palavra, diariamente,
no lar. Ler a Bíblia e orar todos os dias com as crianças e todos da casa,
forma valores e molda o caráter de uma forma que só podemos aquilatar quando
nos tornamos adultos. É de suma importância o devocional familiar.
·
Nossos
filhos precisam aprender valores para que os pais possam sair à porta (Sl
127:3-5), não estou dizendo para se ter muitos filhos, mas para educá-los para
vida e também para o nosso próprio bem estar familiar.
·
O
relacionamento de um casal crente deve ser na base do amor, da espiritualidade,
da compreensão, do diálogo, do carinho, do respeito mútuo e da aceitação da
humanidade de um e de outro, (isto inclui os defeitos de ambos).
·
Quando um
casal procura ajustar-se, entendendo-se e fortalecendo-se mutuamente, fica mais
fácil enfrentar as lutas da vida e conduzir a sua família.
3. Da mesma forma, o relacionamento
com os filhos há de ser respeitoso, ordeiro, amoroso, altruísta e pleno de
espiritualidade.
·
A
harmonia do lar precisa ser sentida em cada instante, desde os momentos mais
difíceis até aqueles em que se desfrute de abundância.
·
Devem,
também, os membros da família cristã, procurar manterem-se firmes na busca de
dar testemunho vivo da presença de Cristo em suas vidas.
CONCLUSÃO.
Vamos focar, então, esta
afirmação de Jesus para encerrar A essa pregação, aplicando todos desafios em
nosso viver e possamos fazer o que
ordena o Senhor Jesus em Mt 5.16 : "Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras,
e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus").
·
A família
precisa resplandecer a luz de Cristo - Cada crente precisa entender que não tem
luz própria e portanto, precisa refletir a luz de Cristo. Só ela nos garante
qualidade de vida.
·
A família
precisa mostrar qualidade dentro e fora do lar - O resplandecer da Cristo da
família cristã é para dentro e para fora. É diante dos homens. Que nos observam
como somos em casa e como somos fora de casa.
·
A família
precisa evidenciar obras espirituais - Se não tivermos boas obras para mostrar,
por onde andará a nossa fé? Como disse Tiago, "a fé sem obras é
morta" (Tg 2.17).
·
A família
precisa entender que tudo o que fizer será para a glória do Pai - A humildade é
uma das mais nobres virtudes cristãs.
·
A família
precisa desenvolvê-la e saber que tudo o que fizer na demonstração da luz de
Cristo será para a glória de Deus e não para a vanglória humana.
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