OS SUSTENTÁCULOS DO LAR

Os Sustentáculos do Lar

Um desafio que se faz necessário

Alvo da lição: Mostrar quais são os sustentáculos do lar cristão.e que grande desafio é exercê-lo.

Introdução.

quando Deus criou o homem e a mulher e fez o primeiro ca­samento, ele disse que os dois agora eram "uma só carne". E o homem en­tendeu, pois disse: "esta é osso dos meus ossos e carne da minha carne".

·        Devido a isto tudo, creio que a arte de viver juntos é a mais sublime, a mais difícil, porém a mais desafiadora.

·        Para muitos o casa­mento tem sido a explosão da belíssima bolha de sabão dos seus queridos so­nhos.

·        Na infancia dizemos que quando crescer queremos ter um trabalho uma esposa e uma famíla,

·        quando em fim casamos, nos primeiros anos imaginamos os filhos correndo dentro de casa ou no quintal.

·        Quando na verdade a realidade acontece, então “vala me Deus se eu soubesse que era assim eu teria ficado solteiro (a) mesmo.

Como um casamento santo é uma viagem só de ida,  Deus, que nos ama, salva e quer que vivamos felíz, tem as normas para um casamento feliz. É possível ser faliz no casamento. entretanto custa dividendos tão altos que os meios obso­letos e superficiais jamais o pagariam. Vamos chamá-los de : “os sutentáculos do lar”.

E para isso olharíamos para o lar modelo, o lar edênico, constatando que nele havia:

I - COMPREENSÃO DO PAPEL SEXUAL Gn 1:27

1.   “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2:18). Assim Deus os criou - Ho­mem e Mulher”

O papel de Deus no casamento é convergir os nossos desejos para um só ponto, a satisfação mútua. “....e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3:15);” A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher”.(I Co 7:4)

·          O seu relacionamento era caracterizado por harmonia perfeita (Gn 2:20‑25), ou seja, livre de conflito ou abuso e pura inocência, livre de vergonha e pensamentos maus.

·          Tinham uma íntima comunhão com Deus (Gn 1:26-28, 2:7, 3:8) O homem foi uma criatura especial, feito na semelhança de Deus. E após a degradação do caráter do mesmo, o Senhor ou torna outra vez especial através do novo nascimento.

·          Assim sendo, o homem foi sempre distinto do animal, tendo a capacidade de gozar um relacionamento pessoal com Deus, e entre si, e porque não dizer no relacionamento marido e mulher,  já que os dois foram criados para o suprimento de ambas necessidades.

·          Portanto é necessário para a perfeita harmonia, a compreen­são do que é homem e do que é mulher, a fim de que não se exija do parceiro o impossível.

1.   O papel do homem no casamento é amar providenciar. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”(Ef 5:25)

·        Há casais que na verdade se casam sem o preparo devido e não entendem o outro e seu papel. Ele esquece que se casou com uma mulher, ela, que se ca­sou com um homem. Apesar de toda luta dos que defendem igualdade entre os sexos é claro e inequívoco, que há dife­renças e marcantes, quer na natureza, quer nos papéis a desempenharem.

·        Biologicamente há diferenças, e mesmo que travestis se apresentem como do outro sexo, a imitação de uma mulher é o máximo que conse­guem desempenhar.

- A mulher tem seu corpo próprio para a gestação e amamentação.

- O homem tem o coração, a caixa pulmonar maior, mais resistên­cia ao calor, raciocínio geralmente mais para a longitude, enquanto que a mu­lher é mais para detalhes.

-  Psicologica­mente, a mulher é inclinada a aplicação circunstancial a si própria, é capaz de se ver no vestido da noiva da vitrine, ver a roupa das boutiques nos seus filhos, a toalha de sua mesa... etc.

- O homem é mais universal, menos intuitivo. A mulher é mais emotiva, prin­cipalmente nas fases menstruais. Os gostos também variam. A inclinação do homem é mais para esportes agressi­vos e uso da força. Se bem que as mulheres já estão querendo esse padrão também por conta do movimento feminista. Ignorar estes aspectos pode prejudi­car o relacionamento grandemente.

Transição.

Isso nos leva a acreditar que naquele lar havia algo a mais que caracteriza a perfeita harmonia.

II - UMA DEPENDÊNCIA MÚTUA

1.   Este século em que o homem tem sido escravo da procura de independência e as mulheres têm enchido as manchetes com suas revoluções feministas, parece um tanto ultrapassado dizer que os cônjuges dependem um do outro. Mas a Bíblia diz que Deus arranjou uma auxiliadora para o homem e que a mulher foi tomada do homem.. A maior idiotice que um casal pode co­meter é pensar que não se necessitam mutuamente. O homem foi criado para suprir as necessidadedes da mulher, assim como a mulher as do homem, assim sendo,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Existe uma dependência mútua no casamento.

2.   A mulher foi feita para atender aos seus reclamos mentais, espirituais, físico e fi­nanceiros. São únicos em serviços,

·        A coisas que a mulher faz, o homem jamais fará. Que homem terá um gosto tão afinado pelos detalhes que formam um ambiente caseiro tão repousante? Deus fez a mulher e o homem de modo que a fusão de ambos resulte na verdadeira felicidade.

·        Até a idade adulta goza a mulher da proteção de sua família e seus pais, mas que terrível é para aque­la que foi tirada de sob os braços protetores do esposo, adjunto ao seu cora­ção, viver sem ele!

·        Deus quer que a mulher seja uma ajudadora do espo­so; e o diabo luta pela independência dela, como se essa ordem fosse escravatória.

·        A distância a que um casal se en­contra da infidelidade é medida pela de­pendência que há entre ambos no amor, companheirismo, cumplicidade. Se temos esses elementos sustentadores de um relacionamento, então seremos vitoriosos.

Transição.

Esta lar edênico nos lembra outra coisa para caracterizar a perfeita união.

III - O SACRIFÍCIO PESSOAL (Ef 5:25-30)

1.   O sacrificio, a entrega, a compaixão, são os elementos da santificaçaõ e pureza da mulher no relacionamento a dois. Quando o homem trocar a busca de sua autorealização, da felicidade pró­pria, e começar a pagar o preço do auto-sacrifício, gozará da verdadeira felicida­de.

2.   Há lares onde nós podemos clara­mente ver um campo de guerra, onde cada um defende seus direitos a fogo e sangue. O homem não abre mão do bem estar do seu ego e tamém a mulher.

3.   O homem deve imitar a Cristo como supridor das necessidades emocionais e espirituais da sua mulher. A mulher deve imitar a Igreja na auto-renúncia e na submissão. A gló­ria da Igreja está em desistir os dois do mundo e viverem mais pra Cristo. Este sacrifício próprio é cultivado no terreno do amor, do perdão e da compreensão.

Transição.

Relembraríamos que neste primeiro lar havia ainda:

IV - UMA TRANSPARÊNCIA TO­TAL

"E serão os dois uma só carne". (Gn 2.24)

.."Estavam nus"... (Gn 3:7)

Essa expressão é mera colocação, porém não há transparência maior.  Na sociedade atual, quando solteiros, estão se expondo, contando seus segredos suas manias, seus gostos, mas

1.   ao casarem-se começam a se ocul­tarem, se fecham em seus mundos, numa amargura. não há comunicação, até que nasce a insatisfação e termina com a desarmonia e até mesmo o divórcio.

2.   No casamento, tanto o homem como a mulher devem estar despidos de hipo­crisias. A velha dor de cabeça para não sentar e enfrentar o problema. A melhor maneira de destrir a amargura é relembrando de onde tudo começou, mesmo que doa. Será sempre necessário abrir um ferimento para traga a cura. Devemos lembrar que foi Deus quem os somou, amalgamou e os juntou profundamente; e esta união deve ser a mais completa possível. E quanto mais perfeita, mais feliz.

3.   Os casais podem e são unidos car­nalmente. Mas para essa união ser perfeita deve haver: uma união de alma, de propósitos, e  espiritual Essas são a base e o poder de todos. "Se o senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" É preciso que o casal se mantenha aberto, nada de coisas escondidas. Pois, a felicidade conjugal cresce na proporção da própria entrega e da transparência to­tal. principalmente no âmbito emocional e amoroso. A beleza, o dinheiro, o charme, o intelecto, etc, são elementos muito fracos para solidar uma união. A união espiritual é mais for­te. É a união da fé, da esperança e do amor que vem de Deus. O casal deve ter a mesma fé em Deus; a família que ora unida, permanece unida. Josué disse: Eu e minha casa serviremos ao Senhor. Uma união assim se projetará para a eterni­dade, e os filhos crescerão na harmo­nia, e no equilíbrio.

QUAL O PAPEL DE CADA CÔNJUGE NO CASAMENTO? 

Falaremos de “marido” e “esposa”, não de “homem” ou “mulher”, porque não queremos definir os papéis de cada um perante a sociedade, mas, apenas no casamento.

PAPEL DA ESPOSA – Nº 1

Se um dos propósitos do casamento é tornar viável o cumprimento da missão da humanidade em relação à execução dos planos de Deus, e o lar é a “maquete” deste “plano”, o primeiro papel da esposa, conseqüentemente é o de auxiliadora do marido – Gênesis 2.18.

·        Uma esposa que auxilia o marido torna-se uma coluna no lar, aquela pessoa onde, não apenas o marido, mas, toda a família pode apoiar-se.

·        Ao contrário, uma esposa que não auxilia o marido, causa-lhe problemas, e muitas vezes o leva à ruína financeira, moral e espiritual. 

PAPEL DO MARIDO – nº 1

Quando falamos de matrimônio vemos um homem e uma mulher decididos a viver uma vida a dois unidos, porém uma equipe tem sempre uma liderança, quem lidera sua família?

·        Neste aspecto, o papel do marido é o da liderança amorosa. Ser líder é ter iniciativa, é saber resolver, decidir, dizer sim ou não quando se fizer necessário. As decisões devem ser, preferencialmente, harmoniosas com a vontade da esposa.

·        Quando o marido deixa de exercer a liderança no lar ele assume o risco de ver seu lar enfrentar problemas que certamente não enfrentaria se estivesse exercendo seu papel.

·        Neste caso, em geral, a esposa assume este papel e fatalmente fica sobrecarregada, uma vez que o marido não fará o papel dela. Ou seja, ela terá que exercer os dois papéis.

·        Como resultado, vemos muitas mulheres estressadas, enfrentando crises de depressão e muito vulneráveis a diversas complicações na saúde. 

PAPEL DA ESPOSA – Nº 2

Se um dos propósitos de Deus ao instituir o matrimônio era a procriação, conseqüentemente o papel da esposa é o de ser a MÃE.

·        Ser mãe é um dom e uma função que só a mulher pode exercer. A ternura, o carinho, o afeto, a educação, o desenvolvimento do caráter, a atmosfera de piedade no lar, promovendo na casa a sensação de lugar de refúgio, são atribuições que são melhores desempenhadas pela esposa-mãe.  

·        A esposa que não assume o papel de mãe não sabe o valor que uma mãe representa na vida de uma pessoa e no lar. A mãe não pode delegar seu papel a terceiros.

 

PAPEL DO ESPOSO – Nº 2

·        Neste aspecto, o papel do marido é o de pai e de provedor do lar. Cabe-lhe a divina missão de ser o exemplo para os seus filhos como alguém que providencia a alimentação e todas as soluções para os problemas que surgem diariamente.

·        Cabe-lhe o dever, como pai, de proteger e de criar atmosfera de segurança para a família.

·        Cabe-lhe o dever de ser o modelo de homem ideal, tanto no sentido de masculinidade como no sentido de autoridade, de atenção e responsabilidade.

Conclusão: 

Compreensão do papel sexual; Dependência mútua; Sacrifício pessoal; Transparência to­tal;  Reconhecimento do papel dos cônjuges.  Se cada um exercer o seu papel com amor, o amor nunca se esvairá e o casamento não será um fardo na vida de nenhum dos cônjuges. Antes, será um instrumento de aprimoramento da personalidade, do caráter, das habilidades e da espiritualidade dentro da família. Só assim poderemos ser os sustentáculos da família.